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Os mitos e as mentiras no ataque `ao “estado social”
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Originalmente Colocado por Peste Ver PostPagina 3, onde são descritos (mal) os gastos no OE
Quanto à simplificação da linguagem no trabalho apresentado pelo economista. Devo dizer que fico surpreendida por escrever isso, eu tentei explicar aqui os mesmos conceitos, de forma ainda mais simples e poucos perceberam o que eu estava a dizer. Na realidade, tem havido um conjunto de gente neste país e fora dele, que tem andado a explicar, de forma bastante simples, o que se passa com as contas de Portugal e os malabarismos dos OE de todos estes anos, das formas como se manipulam os números, ao englobar na mesma categoria artigos diferentes e mesmo assim, poucos parecem entender os dados e as explicações em linguagem comum.
De forma que, o trabalho que tiveram a gentileza de aqui partilhar, elaborado pelo Eugénio Rosa, dificilmente pode ser classificado como simplificado ou manipulador de conclusões, mas antes, como a clarificação com os números correctos, da forma como se fazem Orçamentos de Estado neste país. E já que aparentemente, muita gente olha para o OE e não consegue perceber o que está errado (ver link acima), nem aparenta ter uma maior simpatia por explicações simples, como a que dei aqui ou que outros economistas conseguem por vezes fazer passar nos programas em directo da televisão.
Julgo que se impunha uma demonstração de resultados, ligeiramente mais técnica mas de fácil entendimento, por forma a descartar mitos e slogans que diariamente ouvimos ou lemos, de pessoas menos esclarecidas.
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Originalmente Colocado por air Ver PostOs monstro é aquele que consome 50% do PIB.
É que como dizes as coisas.....
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostSim e defendes então que se cancele a educação gratuita, a saúde tendencialmente gratuita, e que se morra num hospital pelo facto de não se poder gastar dinheiro na cura de um cancro?
É que como dizes as coisas.....
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostSim e defendes então que se cancele a educação gratuita, a saúde tendencialmente gratuita, e que se morra num hospital pelo facto de não se poder gastar dinheiro na cura de um cancro?
É que como dizes as coisas.....
É que tu não tens mais pena dos fracos e oprimidos do que eu, a única diferença é que eu preocupo-me ao ponto de que estes sejam efectivamente prestados hoje e daqui a dez anos.
Se ainda não descobriste que apesar do desperdício e da bandalheira que é o Estado que estes profissionais e equipamentos públicos precisam mais de dinheiro do que boa vontade, aí sim, estarás a abordar este problema de uma forma bem mais realista.
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostSim e defendes então que se cancele a educação gratuita, a saúde tendencialmente gratuita, e que se morra num hospital pelo facto de não se poder gastar dinheiro na cura de um cancro?
É que como dizes as coisas.....
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Originalmente Colocado por air Ver PostO Estado ou gasta 50% do PIB ou gasta 0%? Não há nada no meio?!
Não podemos deixar os mais desprotegidos ( verdadeiramente e não aqueles que se aproveitam ) ficar sem acessos básicos que a própria constituição defende.
O problema depois vem do facto de haver muita podridão em todo o sistema, que interessa a muitos senhores, sim, porque há muita gente a meter bom dinheiro ao bolso.
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostEra só isso que eu queria saber.
Não podemos deixar os mais desprotegidos ( verdadeiramente e não aqueles que se aproveitam ) ficar sem acessos básicos que a própria constituição defende.
O problema depois vem do facto de haver muita podridão em todo o sistema, que interessa a muitos senhores, sim, porque há muita gente a meter bom dinheiro ao bolso.
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostEra só isso que eu queria saber.
Não podemos deixar os mais desprotegidos ( verdadeiramente e não aqueles que se aproveitam ) ficar sem acessos básicos que a própria constituição defende.
O problema depois vem do facto de haver muita podridão em todo o sistema, que interessa a muitos senhores, sim, porque há muita gente a meter bom dinheiro ao bolso.
E não consigo dissociar algums problemas culturais da nossa sociedade com a ineficácia da nossa Justiça...
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Originalmente Colocado por augustus Ver PostConcordo contigo, e o bastião principal - a Justiça - que deveria ser essencial para o garante dos direitos e igualdades, punindo os prevaricadores e abusadores, não tem funcionado bem.
E não consigo dissociar algums problemas culturais da nossa sociedade com a ineficácia da nossa Justiça...
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E os diplomas ridículos que saem da AR e depois têm que passar para os tribunais para ter que se fazer jurisprudência?
Como disse, para mim há algo cultural que está a interferir no bom funcionamento da Justiça em Portugal.
Sem Justiça a sociedade dificilmente torna-se justa porque existe sempre a suspeição de que o caloteiro não paga ou que o trabalhador é despedido arbitrariamente, ou - mais grave - que o violador escapa impune, simplesmente porque ninguém acredita nos tribunais.
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Originalmente Colocado por augustus Ver PostE os diplomas ridículos que saem da AR e depois têm que passar para os tribunais para ter que se fazer jurisprudência?
Como disse, para mim há algo cultural que está a interferir no bom funcionamento da Justiça em Portugal.
Sem Justiça a sociedade dificilmente torna-se justa porque existe sempre a suspeição de que o caloteiro não paga ou que o trabalhador é despedido arbitrariamente, ou - mais grave - que o violador escapa impune, simplesmente porque ninguém acredita nos tribunais.
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Originalmente Colocado por air Ver PostAs leis não ajudam e as queixas chegam ao tribunal sem pés nem cabeça! Falta muito rigor e objectividade aos nosso povo.
O problema, no meu humilde ponto de vista, começa na instrução dos processos, pois a incompetência dos funcionários judiciais, só é ultrapassada pela mediocridade dos procuradores e seu staff.
Outra coisa interessante é a convivência promiscua entre o Juiz e procurador, chegado a partilhar gabinetes e no Tribunal a mesma mesa, ficando toda a gente a nível inferior. Aí a equidade da Justiça, já foi pelo cano.
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Originalmente Colocado por CarlosL Ver PostNão fales em mudar as Leis, pois ficamos mais 200 anos à espera.
O problema, no meu humilde ponto de vista, começa na instrução dos processos, pois a incompetência dos funcionários judiciais, só é ultrapassada pela mediocridade dos procuradores e seu staff.
Outra coisa interessante é a convivência promiscua entre o Juiz e procurador, chegado a partilhar gabinetes e no Tribunal a mesma mesa, ficando toda a gente a nível inferior. Aí a equidade da Justiça, já foi pelo cano.
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Originalmente Colocado por CarlosL Ver PostNão fales em mudar as Leis, pois ficamos mais 200 anos à espera.
O problema, no meu humilde ponto de vista, começa na instrução dos processos, pois a incompetência dos funcionários judiciais, só é ultrapassada pela mediocridade dos procuradores e seu staff.
Outra coisa interessante é a convivência promiscua entre o Juiz e procurador, chegado a partilhar gabinetes e no Tribunal a mesma mesa, ficando toda a gente a nível inferior. Aí a equidade da Justiça, já foi pelo cano.
Numa sala de audiência é normal que partilhem a tribuna. Queres que o procurador se sente na barra do arguido ou ao lado do advogado do mesmo?
Num tribunal colectivo o juiz presidente e os asas ficam no patamar mais alto, o procurador ligeiramente mais abaixo e os advogados ainda mais abaixo(mesmo assim num patamar superior aos dos arguidos).
Não sei se já repararam, mas a Presidente da Assembleia da República fica num nível superior aos dos deputados.
E os funcionários judiciais são incompetentes? Todos ou só alguns? Porquê?
Os procuradores são medíocres?
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Por acaso há pouco tempo num dos tópicos dei um exemplo da superficialidade(e leviendade) com que algumas coisas são vistas pelo "rebanho" da sociedade.
(Mera coincidência...)dei um exemplo flagrante de um amigo meu, oficial de justiça, que deu uma resposta que deixou um funcionário ou representante de uma operadora telefónica móvel sem palavras.
Instado sobre o andamento de um processo, deu conta ao queixoso(um 'competente' da bardaphone) que ainda não estava concluído, provocando algum amargo de boca ao senhor.
Não estava concluída a investigação porque para a concluir e ser proferida uma acusação convém haver no processo toda a documentação e prova para tal.
Esse senhor levou com a resposta de que caso a operadora dele fornecesse aos processos as informações pedidas em tempo, as investigações faziam-se muito mais rapidamente. Levam, por vezes, 1 ANO a enviar informação ESSENCIAL à conclusão da investigação.
Mas, para o rebanho, um processo que está em investigação há um ano, é culpa do funcionário, do procurador, do juiz...nunca do banco que demora 8 meses a enviar documentação bancária ou extractos, das operadoras que demoram 6,7,8 e 12 meses a dar a complicada informação sobre quem é o titular do telemóvel n.º XXXXXX
Em última(e básica) análise, a justiça é lenta.(mas, como na estória da rã que sem patas não salta, há que pensar um pouco e ver que nem sempre as coisas são como nós julgamos. A justiça é cega e a rã é surda)
É como esse meu amigo diz, os cães ladram e a caravana tem que passar.
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Originalmente Colocado por benzina Ver PostPor acaso há pouco tempo num dos tópicos dei um exemplo da superficialidade(e leviendade) com que algumas coisas são vistas pelo "rebanho" da sociedade.
(Mera coincidência...)dei um exemplo flagrante de um amigo meu, oficial de justiça, que deu uma resposta que deixou um funcionário ou representante de uma operadora telefónica móvel sem palavras.
Instado sobre o andamento de um processo, deu conta ao queixoso(um 'competente' da bardaphone) que ainda não estava concluído, provocando algum amargo de boca ao senhor.
Não estava concluída a investigação porque para a concluir e ser proferida uma acusação convém haver no processo toda a documentação e prova para tal.
Esse senhor levou com a resposta de que caso a operadora dele fornecesse aos processos as informações pedidas em tempo, as investigações faziam-se muito mais rapidamente. Levam, por vezes, 1 ANO a enviar informação ESSENCIAL à conclusão da investigação.
Mas, para o rebanho, um processo que está em investigação há um ano, é culpa do funcionário, do procurador, do juiz...nunca do banco que demora 8 meses a enviar documentação bancária ou extractos, das operadoras que demoram 6,7,8 e 12 meses a dar a complicada informação sobre quem é o titular do telemóvel n.º XXXXXX
Em última(e básica) análise, a justiça é lenta.(mas, como na estória da rã que sem patas não salta, há que pensar um pouco e ver que nem sempre as coisas são como nós julgamos. A justiça é cega e a rã é surda)
É como esse meu amigo diz, os cães ladram e a caravana tem que passar.
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Eu sei que isto dói, quando se mete o dedo na ferida.
Quem não anda desfasado da realidade, sabe que a inoperância da Justiça é um dos graves entraves ao desenvolvimento do país.
Como há incompetência e mediocridade, vamos lá falar dos culpados. Porque a culpa não pode morrer solteira.
As leis são mais que suficientes para enquadrar este país.
Falta o resto. Os Funcionários, os Procuradores e os Juízes, e por esta ordem em termos de competência.
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E estudos disso? Há números? Quantos são os funcionários e juízes incompetentes? (tão solicitados noutras guerras, temos de ser coerentes!)
Sem eles, apenas vislumbro má língua, vontade de dizer mal e pouca capacidade para ver além do nariz.
Acaso são os funcionários ou os procuradores que permitem que Isaltino Morais interponha 43 recursos?
As Leis que existem são efectivamente muitas, algumas boas mas inexequíveis, outras apenas permitem a delonga dos processos.
Foi-me dito que em algumas secretarias de injunções existem 20 mil processos para 6 funcionários, um procurador e um juiz!
A última alteração ao CPPenal foi um mimo - agora pelos vistos a primeira coisa a fazer é indicar um advogado(estranho..num país em crise onde falta dinheiro para tudo, mas um arguido-suspeito da prática de um ou mais crimes, mesmo que não queira ou solicite um advogado vai tê-lo...que bom era um doente na urgência do hospital ter logo contacto com um doutor...la leche!).
Ora e tanta conversa ministerial para valorar as declarações de um arguido na fase de inquérito na fase de julgamento, eis que sim senhor!
Agora já é possível, tem é de ser perante um procurador, um advogado e tem de ser gravado.
Boa Lei. Teórica.
Pelos vistos nos interrogatórios levados a cabo pela PJ, PSP, GNR, SEF, ASAE, etc, fica tudo na mesma, porque não há lá procuradores do MP(isto de não se ter dom de ubiquidade é de uma incompetência total!).
No MP, com o incompetente do procurador a postos para o interrogatório...afinal não há sistemas de gravação, logo as declarações do arguido não vão ser valoradas em sede de julgamento.
Se ele admitir ter dado o tiro, ter traficado, etc...e se em sede de julgamento se remeter ao silêncio, tudo como dantes no quartel de Abrantes.
Bela Lei. Ineficaz, onerosa(quem é que vai pagar os honorários do advogado, adivinhem lá!), sem sentido algum!
Mediocridade é falar do que não se sabe com a boca cheia de preconceitos, ideias feitas e cabeça cheia de coisa nenhuma.
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Originalmente Colocado por CarlosL Ver PostEu sei que isto dói, quando se mete o dedo na ferida.
Quem não anda desfasado da realidade, sabe que a inoperância da Justiça é um dos graves entraves ao desenvolvimento do país.
Como há incompetência e mediocridade, vamos lá falar dos culpados. Porque a culpa não pode morrer solteira.
As leis são mais que suficientes para enquadrar este país.
Falta o resto. Os Funcionários, os Procuradores e os Juízes, e por esta ordem em termos de competência.
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Numa urgência de um hospital público há pessoas que esperam 10 horas para serem atendidos.
Terá só que ver com a competência dos médicos e enfermeiros naquelas unidades?
Ou será porque para 4 médicos no banco de urgência aparecem 80 ou 90 pessoas na urgência?
Se em vez dos 4 fossem 8, a média do tempo de espera caía para 50%.
Entre o preto e o branco há uma paleta muito extensa de cinzento. Usá-la é alargar horizontes.
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O meu amigo Joaquim comprou uma farmácia onde existiam 2 funcionários. Cedo reparou que quando existiam surtos de doença os clientes abundavam e esperavam muito para ser atendidos. Decidiu então contratar mais 2 funcionários, e, que maravilha os clientes entravam na farmácia e eram logo atendidos. No entanto os 4 funcionários na maior parte do tempo não tinham serviço suficiente e passavam boa parte do tempo a coçar os ditos. Apesar do bom atendimento dos clientes a despesa do meu amigo Joaquim duplicou sem que os resultados tivessem a mesma subida e o infeliz acabou por falir.
O meu amigo Joaquim nunca tinha tido uma farmácia. O conhecimento que tinha do ramo era apenas de ouvido...
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